Desconstruindo a crença de que ‘estar ocupada’ é sinal de valor ou produtividade
Vivemos numa cultura onde o estar sempre atarefada virou símbolo de status. Se você está ocupada, você é importante. Mas e se esse conceito estiver completamente ultrapassado?
O filósofo Byung-Chul Han, em seu livro ‘Sociedade do Cansaço’, descreve como a pressão por desempenho transformou a liberdade em um imperativo de autossuperação constante. A consequência? Burnout, ansiedade, sensação crônica de insuficiência.
Estudos da Stanford University mostram que o multitasking (multitarefas) reduz nossa produtividade em até 40%. Ao contrário do que pensamos, quanto mais tarefas tentamos fazer ao mesmo tempo, menos conseguimos entregar com qualidade e presença, quando olhamos para o corporativo isso reflete em horas gastas com atividades insignificantes e exaustão mental.
A produtividade real nasce do foco e da clareza. E isso só é possível quando saímos do modo reativo e entramos no que chamo de ‘produtividade consciente’ — quando você está presente, alinhada com sua verdade e com clareza do que realmente importa, permite-se ter (o temido por muitos) tempo livre, isso é ser produtiva: Fazer o que realmente precisa ser feito e ter tempo livre. Vamos falar mais sobre isso em breve…
O recado aqui é esse, se ocupar constantemente pode te afastar de si e de onde você realmente quer chegar. É urgente reavaliar essa equação.